Corre ébrio nos canais,
Soçobram vasos nos tampos,
Morrem as demais,
Repousam nos recantos.
Ressoando dos dedos,
Vozes entoando,
Os risos troando,
Canções cantadas a medo.
Retumbam os tombos,
Mortos chocam em pleno ar,
Risos desengonçados,
Mastigam os lombos,
Branco a escorregar,
Membros disfarçados,
Arrumam o vidro no chão,
Para não partilhar.
O branco do esquecimento
Coloca uma intromissão,
Perde-se o momento
Pede-se recordação…
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