24 de julho de 2011

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Vejo na tua pele a maravilha do mundo,
nos teus olhos a alegria de viver,
nos teus lábios rosa profundo,
um lírio infinito de fundo,
no teu beijo um eterno querer, 
no vento que te afaga o ser,
Um murmúrio do mundo.

Esses teus cabelos que ondulam ao vento
são bandeiras em perpétuo movimento
Fios que tecem as minhas memórias
Letras que escrevem as minhas histórias.

A eternidade esgota-se na noite dos tempos
e as memórias nada mais sâo do que ressaltos
As letras com que me escreves deixam-me sedento
as ausências são introspecções e sobressaltos.


Lembro me na tua voz de canções imemoriais
no teu sorriso do sol a incidir sobre o mar
nos teus dedos que me correm surreais
o suave toque de mulher a amar...
Mas a eternidade esgota-se na noite dos tempos
E as memórias nada mais são do que esquecimentos.


16 de julho de 2011


Às vezes é vã a intenção de o dizer
outras vez, cheia de intenção
É constante matemática de proibição
Se é nula a intenção de a satisfazer
A palavra que sã, implica poder
E na realidade, quando cai, qual maçã
Estilhaça a conveniência e conivência
Tabu que se assoma implícito
É humano na sua essência.
Uma só palavra que não posso pronunciar,
Humanamente explícito...
Amar