25 de dezembro de 2011

Noite de Natal

Os vales negros da noite sarapintados de pontos reflexos
Espelhados celestialmente na noite fria, qual espelho etéreo
Um caminho que se obstina, iluminado a meia luz, desconexo
Sussurros de cães que ao longe manifestam o efémero.

É de noite e o ar está plano, previsível e pleno, frio mas confortante.

No escorrer gélido da água, no ressoar dos sinos consumidos
Na geada que cai na cama por cima dos lençóis
À luz que frincha pelas persianas de faróis
Sonho poemas não escritos e que jamais serão lidos.

21 de dezembro de 2011

Só porque faço anos e me apetece pedir desejos...


É na cara nova de sorriso aberto que me revejo
Nesses teus olhos castanhos de castanho esverdeado
Num jeito meio tímido e fechado como te percebo
No fogo desse cabelo de rubi que ensejo.
Em ti,
Sorrio...