25 de abril de 2011

Land of Sunshine

You have a winning way, so keep it
Your future, your future, your future...

You are an angel heading for a land of sunshine
And fortune is smiling upon you!

Prepare for a series of a comfortable miracles
From fasting to feasting
And life to you is a dashing, bold adventure
So sing, and rejoice, sing, and rejoice

And look for the dream that keeps coming back
Your future, your future, your future...
Pat yourself on the back and give yourself a handshake
'cause everything is not yet lost...

Does life seem worthwhile to you?

Does life seem worthwhile to you?

HERE'S HOW TO ORDER!

Yes, hmm hmm, now for the next question

Does emotional music have quite an effect on you?

Do you feel sometimes like age is against you?
Sing and rejoice and sing and rejoice

Yes, hmm hmm, that's interesting.
But tell me, do you often sing or whistle just for fun?

Do you feel sometimes like age is against you?
I, I can help - I can help you - I can help you help yourself!

Does life seem worthwhile to you?

Does life seem worthwhile to you?

HERE'S HOW TO ORDER!

Varicose
Comatose
Senile

(Faith no More, 1992, Angel Dust)

No comment

Um fim de semana como tantos outros

Um fim de semana como tantos outros, acordar de manhã cedo, pegar no carro, fazer 200km, chegar a casa, comer, vaguear sem nada para fazer, pegar numa bola de futebol, dar uns toques, comer, sair, ver bola, gozar com o facto de alguém não sair do banco, tomar café, ir para casa, ver um filme, ir para cama, acordar, comer, ir passear, encher o depósito do carro de gasolina, ir às compras, voltar, estacionar, encontrar alguém, sair de novo, ir para uma esplanada, beber umas cañas, voltar, comer, ver televisão, sair, tomar café, beber uma cerveja, voltar, jogar pes, ver um filme, dormir, acordar, comer, pegar no carro, fazer 100km, ir tomar café, fazer o saco, tomar banho e fazer mais 100 km, chegar a casa, desfazer o saco, comer, jogar computador, sair, beber um café e uma mini e voltar para casa para ir para cama.
Hoje? 
Acordar, tomar pequeno almoço, frustrar-me no computador... E so on...

20 de abril de 2011

Inércia


Na verdade é falta de vontade...
Um torpor ardente em fervor,
Um acumular de acomodar,
Uma fuga que nada muda,
Relaxante idiossincrasia,
Fulminante hipocrisia,
Um nada qual vazio,
Rastilho sem pavio,
Falta de interesse,
Dor que não doesse,
Quisera que em miséria,
Fosse tudo definição de Inércia!


19 de abril de 2011

18 de abril de 2011

17 de abril de 2011

Nada

São dias, são repetições
São noites, é solidão
São manhãs, são ilusões
São tardes, é sofreguidão
E semana após semana
Mês ao fim dos três
Nada… (Porra!)


Poemas da Boca para as Apês

Noite

Um gole inusitado em volúvel inépcia
Vidro verde que apaga o cromatismo
Afaga o cheiro, reserva a inércia
Uma queda infindável no abismo
São paredes brancas marcadas em fumo
Rabiscadas de histórias por contar
Um perfume que exala cigarro de enrolar
Migalhas de caminhos sem rumo
São estantes do Ikea iluminadas por uma vela
Ou a luz pendurada na parede, amarela
O sofá laranja onde me rendo
A contos que vou relendo.
Televisão apagada, um livro na mão
Subo as escadas da minha solidão
Dispo réstias de ilusão
Afago o meu ser em nuvens de tecido
Em escuridão consumível na servidão
Veludo sensível em dose de comprimido
Morro em pedaços de depressão…

Boa noite e até amanhã…


Poemas da Boca para as Apês

Fada Verde


Corre ébrio nos canais,
Soçobram vasos nos tampos,
Morrem as demais,
Repousam nos recantos.
Ressoando dos dedos,
Vozes entoando,
Os risos troando,
Canções cantadas a medo.

Retumbam os tombos,
Mortos chocam em pleno ar,
Risos desengonçados,
Mastigam os lombos,
Branco a escorregar,
Membros disfarçados,
Arrumam o vidro no chão,
Para não partilhar.

O branco do esquecimento
Coloca uma intromissão,
Perde-se o momento
Pede-se recordação…


16 de abril de 2011

Cantiga da rua

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Projectos...

15 de abril de 2011

Cat in a basket

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Saudade...

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Tears in rain

14 de abril de 2011

meet me there...

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corbu

















Notre dame du haut, filtrada via tlm...
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Adeus


Adeus... digo-te hoje adeus
Não mais o que poderia ter sido
A expectável dormência da saudade
Não me afectará, e, na verdade
Nada disto me teria ocorrido
se não decidisse dizer-te hoje adeus.
Não ficam remorsos, nem receios.
Apenas um exorcismo de vontades,
Um desabafo em fase terminal.
Pena somente o tempo que afinal
desperdicei se é que na verdade
estavas fora dos meus meios.
Nada foi em si mesmo uma desilusão
Só uma luta que não tinha por onde vingar;
e mesmo na ausência de vitória,
todos estes acontecimentos e história
me levam a concluir que o pesar
é parte de um processo de formação.
Adeus... digo-te hoje adeus!
O nosso encontro foi fugaz
e o dia que se segue, cinzento
não me proporciona algum alento.
Apesar de tudo, uma observação mordaz:
a vida prossegue até ao próximo adeus.

Poemas da Boca para as Apês

Eternidade momentânea (complexidade e contradição)


Servil sirvo me a mim,
Sozinho sento e sinto-me assim,
Perco-me perdido a distrair,
Sorrio um riso a rir,
Trejeito louco calado,
Um só pensamento abandonado,
Criado, nado morto,
Calafrio absorto.
Um só momento,
Sem qualquer arrependimento,
Um cruzar de olhar,
Um instante para amar,
Uma eternidade para sofrer...

Poemas da Boca para as Apês

I'm back!