14 de abril de 2011

Eternidade momentânea (complexidade e contradição)


Servil sirvo me a mim,
Sozinho sento e sinto-me assim,
Perco-me perdido a distrair,
Sorrio um riso a rir,
Trejeito louco calado,
Um só pensamento abandonado,
Criado, nado morto,
Calafrio absorto.
Um só momento,
Sem qualquer arrependimento,
Um cruzar de olhar,
Um instante para amar,
Uma eternidade para sofrer...

Poemas da Boca para as Apês

1 comentário:

joana disse...

Bonito :)Podias fazer poemas tb de coisas alegres... Sei lá dedicar um poema à tua compi ;)