6 de outubro de 2011

Vivo dentro de mim realidades assim assim
Nos entremeios, interstícios e entretantos
A ninguém diz respeito, diz-me a mim
Soluços de consci~encia, nobres mantos
Mapeamento de rede cerebral, enfim e tal
Sinapses quimicas, se as sinto, sinto-me mal
É curiosa a indefinição da realidade sobrante
Se não sou, és tu, nunca somos um nós
Repentes, momentos clandestinos de rompante
Nunca batucamos a uma só voz
Parafernália musical, descompassada e infernal
Somos sons distintos num compasso orquestral
Haja maestro, haja condutor
Haja vontade para haver um amor
(não há?)

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