7 de novembro de 2011

Ora!

Ora...

Assobio para o lado,
Ora me convenço que não faz sentido,
Ora me arrepio com o meu fado,
Ora amaldiçoo o cupido,
Ora me encontro alado ,
Ora me procuro perdido,
Ora sobrevivo ao enfado,
Ora me sinto invadido,
Ora me vejo barricado ,
Ora me perdoo o prurido!

Finito, entoo o canto que me guia
E abandono ao mundo a aflição.
Esperançoso por outro dia
O Sol nascente vem sem indefinição:
Nada, o nada e a sua alegria
É a mais bela invenção.

Ora!

Sem comentários: