20 de outubro de 2011


Morre amor de sentimento que se tens de morrer
Se tens de morrer para que algo possa sobreviver
E se esse algo sou eu, tens tu de desaparecer.

Se te substituir por ódio ou indiferença
Se para agora existir alguma diferença
É a ausência que me causa a tua presença.

A alienação que me provocas é sempre frustração
E isso é uma constante como a perdição
Que me esmaga em ansiedade e me aperta a mão
Me castra e me rebenta com o coração,
Que explode e me desfigura em desilusão.

Como sempre afogo esperanças em vão
Desejo o que me desejas, mas para ti em solidão
Agora quero que morras, morre perdição.

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