17 de abril de 2012

A ausência de transparência é virtude travestida de violência;
Um apagar de marejar, e sempre a sarnar o fundo da cabeça, qual pestilência
Que coça, que manieta a consciência - condiciona e denota formoso perfume
Mascarado de queixume, Sempre, sempre, sempre em repetição.
A ti te nomeio, maldição.

É auto imposto, refilo acusatório!
São interrogações em monólogo e num tom interrogatório,
Defino estratégias de um prólogo: algo indefinido e etéreo que não consigo precisar
Que ecoa na cabeça em estéreo e que nunca acaba de começar.
A ti te denomino de confusão.

Reinvento-te! Revejo-te e recrio-te,
Como se a imposição de um prefixo não fosse mais do que um crucifixo
Uma carga que estou habituado a carregar, e assim desisto!
Alegremente, assobiando pró lado, espécie de refluxo em sufixo
Até que reapareces, sempre uma espécie de imprevisto…
Por fim te chamo desilusão.

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